“Presentes para vocês. São ferramentas, e não brinquedos. Talvez não esteja longe o dia em que precisará usá-las. Com honra!” – O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa.
Olá! Um Feliz Natal a todos! Bem, aconteceram tantas coisas nos últimos meses de 2024! Muitas delas foram apenas vivenciadas dentro da minha cabeça e apesar de soar um tanto abstrato, eu ficaria feliz em poder compartilhar um pouco do que vivi em meu mundo interior nestas palavras:
É que sinto uma verdadeira alegria quando descubro algo que consegue saciar a minha curiosidade. E a partir disso, muita magia surge na minha vida interior, onde as chuvas são como palavras que extraio dos livros e saciam a sede da minha mente fértil, imaginativa. Então durante essa jornada, mergulhei nos assuntos do meu interesse, vulgo, tudo o que diz respeito a Idade Média, e acabei descobrindo que o C. S. Lewis dava aulas sobre esse assunto!
Como eu nunca pude imaginar tal fato? É tão óbvio haha. Neste ano eu li A Divina Comédia e a Trilogia Cósmica e percebi que ambos poderiam ser literaturas irmãs em alguns aspectos, e o aspecto essencial é a visão cosmológica do medievo. Além disso, foi uma feliz descoberta saber que o Lewis se inspirou bastante em Dante Alighieri, entre outros escritores medievais tanto quanto professor, como escritor de um mundo mágico e também de incorporar essa visão de mundo em si mesmo, não apenas levando para o lado profissional, pois este era só a superfície da sua riqueza interior.
Digo com toda a sinceridade de uma criança: essa exploração me levou até o céu! Pois encontrei uma chuva dourada tão encantadora quanto um céu salpicado de estrelas, um livro chamado “The Medieval Mind of C. S. Lewis”, por Jason M. Baxter. Nele, o autor conta detalhadamente sobre um Lewis que não é muito conhecido entre seu público, o Lewis medievalista! E digo que tudo isso me levou até o céu porque eu acabei descobrindo que cada livro de As Crônicas de Nárnia é uma espécie de tradução do simbolismo astrológico para leitores modernos. Só para dar uma pincelada nos simbolismos dos planetas e o livro correspondente: Júpiter: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa; Marte: Príncipe Caspian; Sol: A Viagem do Peregrino da Alvorada; Lua: A Cadeira de Prata; Mercúrio: O Cavalo e seu Menino; Vênus: O Sobrinho do Mago; Saturno: A Última Batalha.
Creio que cheguei no topo da montanha e agora é só erguer os olhos para o alto e contemplar! Esta contemplação significa que dentro de mim foi plantada a semente do desejo de voltar para Nárnia, ah, como faz tempo a última vez que li essa história tão deliciosa! Estou com tantas expectativas para a releitura porque agora eu tenho uma bagagem literarária bem maior, estou ansiando pelas novas impressões que irão surgir na minha mente. Isso não é fascinante?! Nada melhor do que começar o ano com a presença de Aslam! Bom, pretendo iniciar Janeiro com O Sobrinho do Mago e prometo ficar bem atenta para notar o que existe de venusiano nesta história.
Obrigada pela visita. ♡
Oi, apenas passando para dizer que estou feliz em ler sobre o que tem feito e senti falta dos seus escritos. Eles me fazem querer encontrar a beleza escondida na rotina.
Até a próxima e feliz Ano Novo 🙂
Oi, apenas passando para dizer que estou feliz em ler sobre o que tem feito e senti falta dos seus escritos. Eles me fazem querer encontrar a beleza escondida na rotina.
Até a próxima e feliz Ano Novo 🙂
Oi, Patrícia. Obrigada pelo carinho, não imaginei que os meus posts iriam fazer falta. Fico feliz em saber. Te desejo feliz Ano Novo também!
Que descoberta curiosa. Tenho uma edição em volume único de As crônicas de Nárnia, bem linda e única.
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia