Garden of Fairytale Animals, Capítulo I

“Suas mãozinhas aguarravam o máximo de gravetinhos e ela nem percebeu que havia um objeto singular entre aquele intricado.”

Há um bom tempo pensava em adquirir algum livro de colorir para me distrair um pouco e estimular a minha criatividade. Encontrei um que me encantou logo quando vi a capa, pois é repleto de coisas que amo: cervos, gatos, pássaros, plantas, abelhas, corgis… Enfim, são ilustrações que parecem saídas de um conto de fada mesmo!

Os desenhos são muito complexos, o que me fez ter ainda mais vontade de pintar. Acredito que gosto de coisas um tanto complicadas, é um tipo de desafio que não me importo de me propor a fazer. Além do mais, as ilustrações contam uma história. Há uma chave mágica muito antiga capaz de abrir um lugar peculiar, no qual existem lindas criaturas nas profundezas do bosque. A autora desse mundo mágico se chama Kanoko Egusa e há outros livros de colorir com suas ilustrações, porém são temas diferentes.

Para deixar mais organizado, cada ilustração receberá o nome de Capítulo, e conforme eu for concluindo, darei a numeração adequada. Portanto, essa primeira se chamará Capítulo I.

Neste primeiro capítulo imaginei o seguinte:

Em uma terra não tão distante, era final de inverno. O chão estava dourado com as folhas mortas do último outono e entre os galhos as airelas pincelavam de vermelho aqui e acolá. A primavera estava quase batendo na porta das estações, logo se via o canteiro das miósotis retornarem com seu azul celestial. Quando uma senhorinha pediu a sua neta para colher gravetos. Disse-lhe que seriam para fazer fogo e com ele aquecer o chá. A neta, enquanto caminhava pelo bosque, com seu olhar ora voltado para o chão, ora para o alto, avistou pequenos cogumelos e alguns amores-perfeitos que depositou em seus bolsos para presentear sua vovó. Quando de repente, um pássaro deu início ao espetáculo de sons, o seu canto era agudo e de início lhe deu um susto, mas logo viu se tratar de um pequenino robin. Voltou-se ao chão a colher os gravetos que não houvessem cogumelos, pois ela os adorava e não queria vê-los queimados. Suas mãozinhas aguarravam o máximo de gravetinhos e ela nem percebeu que havia um objeto singular entre aquele intricado. O robin piava cada vez mais alto e estridente, a menina passou a imaginar que ele estava lhe avisando sobre algo… Então um pequeno camundogo correu ligeiro para a sua toca, carregando um mirtilo. A menina sorriu com a cena e deu-se por satisfeita com a quantidade de gravetos. E resolveu voltar para casa.

Próximas imagens são alguns detalhes das pinturas. Uma pena eu ter esquecido de fotografar a ilustração antes de pintada. Prometo que farei isso com as demais e também criar uma pequenina história para elas, se assim a imaginação me presentear com asas.

Obrigada pela visita! ♡

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